segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Comunidades negras da Amazônia são retratadas em exposição em São Paulo

Chico Remeiro, fotografia de 2015 de Marcela Bonfim, que faz parte da exposição da Caixa CulturalMarcela Bonfim/Divulgação/Direitos Reservados

As comunidades negras da Amazônia são o foco do trabalho da fotógrafa Marcela Bonfim que estará exposto a partir de hoje (7) na Caixa Cultural, na Praça da Sé, centro da capital paulista. As 55 imagens vêm de um trabalho de quatro anos na região da floresta em uma investigação que faz parte da própria trajetória de vida da artista.
“É uma pesquisa de vida mesmo. Ela vem da observação, da sensação, do sentimento, do estranhamento, da crise. É um projeto em que trabalho com o existencial. Ele não tem um compromisso com a academia”, conta Marcela.
A fotógrafa foi viver em Rondônia e começou a produzir imagens por circunstâncias da vida. Quando tinha pouco tempo de formada em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Marcela teve dificuldades para encontrar emprego na área, então aceitou uma proposta de trabalho no Norte.
Histórias desconhecidas
A partir da convivência na região, começou a descobrir histórias que não conhecia. “Comecei a me interessar, a perguntar e a buscar. Aí eu descobri o fluxo da borracha, do ouro, que [os imigrantes] vieram majoritariamente do Maranhão, do Pará e do Nordeste”, contou, sobre alguns dos processos de formação de comunidades negras dentro da selva.
A fotografia também foi algo que surgiu de forma quase acidental. Marcela diz que comprou uma câmera “simples” e começou a fazer as imagens sem uma proposta definida, mas por uma afinidade intuitiva com o tema. Aos poucos, foi mostrando os resultados para amigos e fotógrafos profissionais. “Os olhares foram temperando mais o processo”, ressalta. Com o retorno dos conhecidos, foi ganhando confiança e fazendo diversas viagens pela região, aproveitando férias e feriados para conhecer novos lugares.
Teve contato ainda com os chamados barbadianos, descendentes dos trabalhadores que vieram do Caribe entre 1873 e 1912 para construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. “A colonização deles foi completamente diferente do negro que saiu da Bahia, do Maranhão”, compara. Passou por concentrações de imigrantes haitianos e conheceu a Festa do Divino Pimenteiras, uma celebração de 123 anos que acontece em povoados entre o Brasil e a Bolívia.
Autorreflexão
Ao mesmo tempo, passou a refletir sobre própria negritude. “É um absurdo pensar nisso. A gente tem que se colocar como ser humano. A minha vida inteira foi assim. Até o meu processo aqui em São Paulo foi ressignificado com essas imagens. Foi dali daquele processo que eu descobri que poxa, por que eu não fui contratada? Uma economista formada pela PUC de São Paulo, tinha tudo para ser e não foi”, relata a fotógrafa, que passou a entender a própria trajetória com marcas do racismo.
A partir do trabalho, ela passou a repensar a sua identidade e as relações familiares. “Tem umas imagens que eu acho que são a minha cara, a cara da minha mãe, do meu pai. Então, tem todo esse processo correndo ao redor dessa exposição”, conta, acrescentando que as identificações a levaram a refletir politicamente sobre as questões raciais. “Eu era uma negra muito embranquecida, me baseava na meritocracia”, completa.

 Da Agência Brasil


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