sábado, 21 de dezembro de 2013



 
Meus caros, leiam o que vai abaixo, retorno na sequência:

Governo anuncia fim de repasse de recursos para ONGs e Oscips
Do portal G1

O Governo Federal vai acabar com os convênios e o repasse de recursos para ONGs e Oscips que oferecem cursos de qualificação profissional para quem procura trabalho e para os que têm direito ao seguro-desemprego.
A medida foi anunciada nesta terça-feira (17) pelos ministérios do Trabalho e da Educação, durante o lançamento do Pronatec trabalhador.

A partir de 2014, a oferta desses cursos será feita pelo Pronatec - com repasse direto a instituições especializadas. Este ano, a Polícia Federal descobriu fraudes de ONGs e Oscips que geraram prejuízo de R$ 400 milhões, em cinco anos.

[Mais, aqui.]

Pois bem, os tentáculos da corrupção avançam sobre o que for para ampliar a roubalheira. Logo abaixo, abordei a questão da Corrupção & ONG’s num artigo que, infelizmente, continua mais que atual. Vejam:

“(...)
Para perpetrar as tramóias, as ONGs criaram duplicidade, triplicidade e até quadruplicidade de turmas. Dessa forma, “ensinavam” 25 alunos, mas comprovavam – com todo o rigor documental - que haviam alfabetizado 100. E não se contentando com a engenharia do mal, criaram classes fantasmas, inventaram professores capazes de ministrar aulas em três lugares diferentes e no mesmo horário, além de terem cadastrado e incorporado ao processo alfabetizadores que sequer sabiam da existência do programa. O tal do professor-laranja já existe.

Seria um crime comum, mais um para figurar no folclore da política nacional não fosse o fato de grande parte dessas instituições estarem vinculadas às corporações sindicais e partidos políticos.

O problema ganhou tal dimensão que muitas ONGs conveniadas com o Brasil Alfabetizado só existem no papel, unicamente no cartório, daquelas coisas criadas para inglês ver. Cumpriram todas as exigências e formalidades legais, mas não alcançaram existência real, não se materializaram: não tem sede, telefone, servidores, nada, simplesmente nada, tudo redondinho e funcionando unicamente no papel, um verdadeiro castelo de areia. Apenas três dessas entidades chegaram a receber do FNDE R$ 2,2 bilhões para alfabetizar 50 mil brasileiros. O dinheiro foi para o ralo (melhor dizendo, para os espertalhões) e 50 mil pessoas deixaram de ser alfabetizadas. Um investimento do porte de R$2,2 bilhões e ninguém ensinou rigorosamente nada, e ninguém aprendeu rigorosamente nada.


(...)”.

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